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Policial incentiva vítimas a confiar em Deus ao resgatá-las de cratera em MG
03/02/2020 14:14 em Igreja

“Vocês acreditam em Deus?”. Essa foi a pergunta do policial militar Adalberto dos Santos a dois homens que foram engolidos por uma cratera que se abriu na última quarta-feira (29), próximo ao município de Tabuleiro (MG). 

“Eu preciso de vocês, confiem em Deus, que tudo vai dar certo”, incentivou o cabo de 33 anos, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Um caminhão, uma carreta e dois veículos de passeio foram engolidos por uma cratera de cerca de 15 metros de largura na rodovia MG-133, a quatro horas e meia de Belo Horizonte. O asfalto cedeu devido às fortes chuvas que caíram em Minas Gerais, formando um alagamento na via.

O cabo da Polícia Militar de 33 anos não conseguia pensar direito, mas não tirava da cabeça sua esposa e seu filho pequeno. É que 

Alan, um dos socorridos pelo PM, ameaçava desmaiar e não conseguia se mexer. Ele suplicou ao cabo Adalberto que não o deixasse morrer porque também tinha uma bebê. 

“Poderia ser eu, minha esposa e meu filho, de um ano. Pensei em tirar as pessoas. Na verdade nem pensei, só tentei e Deus me abençoou”, disse ao G1.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), o acidente ocorreu por volta de 2h da manhã. No caminhão estavam três homens; na carreta estava o condutor; no primeiro carro havia somente o motorista; e no último veículo estava um casal. Todos caíram na cratera.

Suziane Oliveira Neves, de 37 anos, morreu no acidente. Segundo o marido da vítima, Pedro Neto, ela não sabia nadar e foi arrastada pela correnteza. Ela foi uma das 56 vítimas das fortes chuvas que atingiram Minas Gerais na última semana.

No local do acidente, o cabo Adalberto decidiu encarar a correnteza amarrado numa corda, no escuro. Alan saiu pendurado nessa corda e Osmar, o segundo homem, numa maca do Samu. 

O motorista da carreta, de 56 anos, e o passageiro, de 35 anos, tiveram ferimentos graves e foram encaminhados para o Hospital Santa Izabel, em Ubá. Os outros envolvidos foram levados para outros hospitais da região, mas já foram liberados.

Fonte: Guia-Me

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